Parque Nacional Iguazú, as Cataratas no lado argentino
Depois de visitar o lado brasileiro das Cataratas do Iguaçu, pegamos o carro e seguimos em direção à Argentina. Era hora de atravessar a fronteira e conhecer o Parque Nacional Iguazú, onde fica o outro lado das Cataratas. Vem com a gente conferir como foi o passeio por lá?!
Sumário
Como chegar e a imigração da Argentina
Fomos de carro, pois além das Cataratas queríamos visitar outros pontos da cidade de Puerto Iguazú (contarei mais sobre eles em um outro post). Há uma linha de ônibus que faz o trajeto, mas, parece que funciona em horário restrito e não queríamos ficar dependentes desse transporte.
Um item bem importante para quem vai de carro é ter em mãos a Carta Verde (um seguro que nos protege em casos de acidentes de trânsito). Este documento é indispensável para entrar na Argentina e pode ser pedido pelo oficial de imigração. A pousada que estávamos hospedados nos indicou um escritório na Avenida Mercosul, a mesma avenida que dá acesso à Argentina. O seguro é feito na hora e de uma maneira bem simples e rápida. Ali também funciona uma casa de câmbio.

Se você já atravessou a Ponte da Amizade para chegar em Ciudad del Este, vai ver que atravessar a fronteira da Argentina é bem diferente. Se no Paraguay há pessoas que entram sem dar entrada no país, na Argentina, todos, sem exceção passam pela imigração e devem apresentar seus documentos. A fila de carros pode ser bem demorada, principalmente em meses de alta temporada. Se a ideia é chegar cedo nas Cataratas o ideal é sair cedo.
Para chegar no Parque Nacional do Iguazú basta pegar a Avenida Mercosul, passar pela imigração e seguir em torno de 15 km até chegar ao estacionamento do Parque, local onde está as Cataratas. A estrada é bem sinalizada, com diversas placas informando o caminho certo. Não tem como errar.
O Parque Nacional Iguazú
Para se visitar as cataratas temos que comprar o ingresso diretamente nos guichês do parque. Os ingressos são vendidos exclusivamente em pesos argentinos, em espécie. Cartões de crédito e outras moedas não são aceitas.
Após comprar o ingresso entramos no parque e passamos no Centro de Visitantes. No Centro de Visitantes há uma exposição mostrando como é a fauna e a flora da região, a história do lugar e também um mapa com as trilhas que podemos fazer. Há três trilhas principais: a Garganta do Diabo, a trilha do Circuito Inferior e a trilha do Circuito Superior.
Trilha Garganta do Diabo
Para chegar na Trilha da Garganta do Diabo devemos pegar um trenzinho, com saídas a cada meia hora, no Centro de Visitantes. Depois de mais ou menos uns 15 minutos de percurso, descemos do trenzinho e chegamos à trilha, que na verdade, é sobre uma passarela e tem aproximadamente 1100 metros.

Passamos por cima do rio, vemos diversos animais pelo caminho, como tartarugas, pássaros diferentes e muitas borboletas. O caminho é bonito, mas, como fomos em alta temporada estava bem cheio (mas nada comparado ao lado brasileiro).
Depois de um tempo caminhando pela passarela e admirando a paisagem chegamos ao ponto mais esperado: o mirante da Garganta do Diabo, o ponto de queda mais volumoso do parque. Milhões de litros de água caindo em uma velocidade surpreendente. Não parecia ser o mesmo rio que passamos por cima alguns minutos atrás. É impossível ver até onde vai a água, parece não ter fim.

Circuito Inferior
Depois de pegar o trem novamente, sentido centro de visitantes, decidimos fazer a Trilha Circuito Inferior. Esta trilha, com 1,7km de extensão, passa por diversas cachoeiras em uma área mais arborizada, como a Salto Chico. É a partir desta trilha que podemos pegar o barco que leva à Ilha de San Martin. (Quando fomos não estava funcionando). A cada subida, ou descida, de escada nos deparamos com uma vista linda.

Circuito Superior
Após o Circuito Inferior, seguimos para o Circuito Superior, também com aproximadamente 1,7km de extensão. Nesta trilha temos várias vistas panorâmicas. Para diferenciar os dois circuitos é fácil, um deles você vê de baixo, do outro, de cima. Por este caminho passamos por algumas quedas d’água como as: Adan y Eva, San Martin e Saltos Bossetti.

Onde comer no Parque Nacional Iguazú
São vendidos lanches nos quiosques perto do centro de visitantes e em vários trechos do Parque, como nas paradas do trenzinho e no acesso às trilhas superior e inferior. Mas, tome cuidado com os quatis. Se no lado brasileiro eles ficam esperando cair alguma coisa no chão para comer, no lado argentino eles saem correndo e roubam a comida de cima da mesa ou da sua mão. Fique atento!

Preços
Entrada pra o parque: 400 pesos argentinos por pessoa pra cidadãos do Mercosul, ou 100 pesos pra crianças de 6 a 12 anos. (preços janeiro 2018)
Estacionamento: carros:100 pesos argentinos, motos 50 pesos argentinos (preços janeiro 2018)
Dicas:
- Leve água e lanche. Mesmo em dias mais frescos o lugar é abafado e é importante se hidratar para fazer a trilha.
- O ideal é ir com roupas leves e calçados confortáveis.
- Protetor solar e repelente.
- Não esqueça de trocar dinheiro e levar o valor da entrada do Parque Nacional Iguazú e estacionamento em Pesos Argentinos.
- Saia cedo do Brasil, a fila na imigração pode demorar até algumas horas.
- Não se esqueça que para entrar na Argentina é necessário RG ou passaporte.
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Bom, essas são algumas dicas do que fazer em Puerto Iguazú. E você já conheceu ou quer conhecer o Parque Nacional Iguazú? Curtiu? Compartilhe sua experiencia conosco.
Hasta luego e até o próximo post.
Diego Arena
Ah, as Cataratas são demaaais! A força da água impressiona muito. Pena que não conheci o lado argentino. Me empolguei lendo o post! Já quero voltar!
Ah que saudades das Cataratas, já tem alguns anos que eu não visito essa região. Adoro o clima, o contato com a natureza, tudo tão bom. Bateu saudades ao ler o post.
Nossa, sou louca para conhecer as Cataratas do Iguaçu! Guardei todas as dicas, super práticas!
Foz do Iguaçu é um lugar maravilhoso, fiquei apaixonada quando conheci, o lado Argentino tem toda uma magia devido a força das águas.
Esse parque é a coisa mais linda. Uma das maiores emoções da minha vida foi estar ao lado da garganta do diabo. Adorei seu post
Que post lindo! Esse parque é demais, um espetáculo. Foi bom você alertar sobre os quatis… não pode dar bobeira para eles. A imigração é a única parte chatinha do passeio, como você bem apontou há fila e espera, bem diferente de ir para o Paraguai.
As Cataratas do lado argentino são mesmo maravilhosas. A Gargante do Diabo é espetacular, não é mesmo?! Lembro de ter comido maravilhosas empanadas. Um passeio delicioso!! 🙂
Que máximo! Eu tinha muita curiosidade em saber como era o lado argentino. Adorei o post.
Estou planejando viagem justamente para conhecer o lado argentino das cataratas, seu post veio em uma ótima hora! Obrigado por compartilhar…
Abs
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Bastante vontade de conhecer as Cataratas, que legal saber como chegar do lado argentino, muito boa dica.
Amei conhecer as Cataratas mas só conhecemos o lado Brasileiro, preciso voltar e conhecer o lado Argentino (que diga-se de passagem que é lindo!)
Fico em dúvida em qual o lado mais bonito, a mesma Catarata mas visões tão diferentes né? Vale a pena conhecer os dois 😉
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