Passeio de um dia em Machu Picchu
[POST POR UM VIAJANTE DIFERENTE] Já faz algum tempo que realizamos esta viagem, porém “recordar é viver” e vivenciar novamente esta viagem será uma delícia. Planejamos entre 3 amigos de faculdade para as férias. Foram 16 dias conhecendo 4 cidades peruanas e um pouquinho de uma cidade na Bolívia, na fronteira com o Peru. Foram dias intensos (com pouco ar pra respirar na maioria deles), divertidos e muito enriquecedores culturalmente. Serão postados ao longo dos próximos dias os passeios, conforme o roteiro que fizemos, e o primeiro post será sobre, provavelmente, o maior símbolo do Império Inca: Machu Picchu. Vamos lá!
A viagem começou “benéfica” para nós antes mesmo de partirmos de São Paulo (Guarulhos). Nosso voo atrasou cerca de 10 horas!!! Este fato fez com que a companhia aérea nos enviasse para um hotel próximo ao aeroporto nos pagando meia-diária. Apesar do inconveniente das 10 horas de atraso, estávamos determinados a curtir desde o primeiro momento da viagem e não foi diferente disso. Fizemos jus ao nosso direito de jantar no hotel e comemos tudo o que tínhamos direito por conta da companhia aérea haha. Aliás, “comer” durante essa viagem mereceria um capítulo à parte.
Sumário
Cuzco – dia 01
Era madrugada quando a companhia aérea nos pegou no hotel para que finalmente embarcássemos com destino ao Peru (e também para evitar pagarem a diária completa ahá!). O voo de aproximadamente 4 horas foi tranquilo e chegamos a tarde em Cuzco (com escala antes em Lima, a capital).
Estudos relatam que é após 6 horas que os efeitos da altitude começam a se manifestar e serem sentidos por pessoas que não vivem nestes lugares. Cuzco está a aproximadamente 3.310m de altitude.
Logo pudemos verificar que a cidade vive exclusivamente de turismo (e posteriormente, verificamos que é muito preparada para tal). Tirando a parte turística, a cidade pareceu desprovida de recursos financeiros. Vimos muitas residências com aparência de inacabadas, antes de chegarmos no hostel.
Hostel
Chegamos no hostel Ecopackers, reservado previamente, o qual recomendamos muito: ambiente muito agradável, com cozinha própria (ótimos e baratos lanches) e quartos confortáveis. Nos quartos haviam um ingrediente encontrado em todo o Peru: folhas de coca! Logo já fui mascar (fiz muito bem!). Essas folhas ajudam a oxigenar melhor o corpo e me ajudaram muito ao final da noite e por todo o resto da estadia na altitude.
A noite não poderia ser melhor : bar com double Mojito (!!!!!) e banda de peruanos tocando ao vivo. Logo os hóspedes do hostel, que para nossa surpresa até o momento eram poucos brasileiros, perceberiam quem era, ou não, brasileiro por lá. A receita não falharia: algumas bebidas alcoólicas na cabeça e música boa. Quem mais poderia fazer bagunça no bar cantando alto e bem “alegres”? Os alemães que estavam por lá que não foram!
Tentamos não abusar, pois a nossa reserva para Machu Picchu já havia sido feita ainda no Brasil, para um roteiro de apenas um dia, no dia seguinte à nossa chegada. A van, que nos levaria para o passeio até o parque nos pegaria as 3 horas da manhã no hostel. Logo fomos dormir. Durante a madrugada acordei com falta de ar. Eram os efeitos da altitude começando a se revelarem. Comigo ainda foi tranquilo, mas meus amigos (fumantes) sentiram efeitos piores. Minha amiga só não desistiu, após passar muito mal, pois a pressão psicológica que fizemos para ela foi maior que a dor de estômago e a falta de ar haha.
A ida até Águas Calientes
Chegamos com a luz do dia na estação de trem Ollantaytambo, que nos levaria até a cidade Aguas Calientes, cidade de acesso à Machu Picchu. O trem da Peru Rail, vale mencionar, muito bonito, nos proporcionou um passeio bem agradável de aproximadamente 1 hora. Há outras formas de se chegar lá. Vale pesquisar, caso queira economizar um pouco mais. Para aguentar a ressaca da bebedeira da noite passada compramos um chá de coca na estação e logo descobrimos a fórmula mágica para todas as ressacas da viagem, haha.
O dia estava um pouco nublado pela manhã. Chegamos em Aguas Calientes e nos deparamos com uma bela cachoeira bem na entrada da cidade. Nos pareceu ser uma cidade pequena (possuía hostel, também), pois só verificamos a região de acesso a Machu Picchu. Aliás, a cidade fica a beira da montanha onde está o parque e a montanha é “protegida” pelo rio Urubamba. Subimos até o parque de ônibus.
Machu Picchu
Desde o primeiro momento em que decidimos viajar até o Peru, o mais esperado por mim era conhecer Machu Picchu (2400m de altitude). Mal sabia eu que aquele lugar seria apenas um dos lindos lugares que pudemos presenciar, mas ainda sim magnífico. Na oportunidade de nossa visita, os passeios ainda eram liberados sem restrição de tempo, ou de “rotas”, dentro do parque. Hoje deve-se verificar o melhor tipo de “pacote”.
Sempre indicam a visita a este lugar em temporadas de baixas chuvas (inverno), porém nosso período de férias foi em fevereiro e teoricamente, de chuvas. Não pudemos reclamar, não pegamos nenhum dia de chuva!!! O sol até apareceu para as fotos. De 2 a 3 horas é possível fazer um bom roteiro e passear bastante no parque, além de tirar excelentes fotos.
Machu Picchu tem esse nome devido a uma das montanhas que rodeiam a “cidade perdida dos incas”. São 3 as montanhas: Machu Picchu (a maior), Huayna Picchu (a intermediária) e Picchu Picchu (a menor). O guia nos forneceu muitas informações a respeito da cultura do povo e para não dar spoiler destas informações (mentira, não lembro de tudo mesmo :p), o ideal é ir até lá!
Passeios e carimbo
Há diversos pacotes para se adquirir e explorar estas montanhas, variando a quantidade de dias (de trilhas, por exemplo). Todos com certeza valem a pena. Nosso roteiro, de 16 dias pelo Peru, incluía outros lugares e preferimos fazer o passeio tradicional por Machu Picchu, não estendendo muito nossa estadia no lugar, mas, com certeza, pretendemos retornar e fazer passeios com trilhas.
Informação sobre os Incas: há uma confusão (ou desconhecimento). Os indígenas são chamados de Quechuas e o Inca era uma espécie de governador (líder) desse povo.
Para finalizar o passeio (por volta da hora do almoço), marcamos em nossos passaportes o simbolo deste passeio que ficará em nossas memórias para sempre. É incrível a sensação que se sente ao visitar o lugar. Indescritível 😉
Mapa
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Bom, essas são algumas dicas do que fazer em Macchu Picchu. E você já conheceu ou quer conhecer o lugar? Curtiu? Compartilhe sua experiencia conosco. Quer mais dicas?
- Como ir de Cuzco à Macchu Picchu por menos de 31 soles ou 10 dólares, por blog Fora da Zona de Conforto.
Até mais e até o próximo post.
William
Depois que voltei do Peru, sou apaixonada por esse lugar! Coincidência, ficamos no mesmo hostel. Lembro que o preço era ótimo e a localização excelente! Sobre as comidas mereceram um post a parte, concordo. Comida rica em temperos e peculiaridades. Eu gostei, você gostou? Bom.. Adorei todas as dicas! MP é realmente de tirar o folego (não só pela altitude, mas pela beleza também haha). Abraços.
Sou apaixonada pelo Peru! Talvez fã número um no Brasil rs
Machu Picchu é um dos lugares mais impressionantes que já vi, com certeza! Além de ser linda, o mistério que cerca sua construção e todo o trajeto até chegar lá fazem o lugar mais que especial.
Lindas fotos!
Nossa, que saudade de Machu Picchu, o post está lindo! Nós fomos já faz tanto tempo… adorei rever contigo.
Ainda não conheço Machu Picchu, mas seu relato me fez ter mais vontade de conhecer. esse lugar deve ser mágico.
Ah, esse passeio é tão legal! Amei Cusco e Machu Picchu. E fiquei muito feliz com o carimbo no passaporte hahahah
Fui pra lá no século passado (kkkk), mas é uma viagem realmente inesquecível. Amei Cuzco com todo o meu coração.
Adorei o post. Já tinha vontade de conhecer e agora quero mais ainda.
Obrigada pela viagem, sempre bom recordar uma das viagens mais legais que já fiz. Pena que não ganhei o carimbinho : (
Ahh! Esse passeio é realmente apaixonante! Dá vontade de fazer todo ano…rs… Esse seu post lindo só me encheu de saudades!
Tenho de ir explorar o Peru, cada vez que leio mais um artigo percebo isso. Que grande passeio este….
Pingback: Trilha Salkantay para Machu Picchu: F.A.Q. | 7 Cantos do Mundo
É legal ver experiências diferentes sobre Machu Picchu. Eu fiz a trilha Salkantay, que durou 5 dias até a cidade perdida, então eu mesma não saberia dizer como fazer para ir em 1 dia de transporte normal hehehe
Muito bom recordar, né? Essa viagem para o Peru foi uma das mais especiais pra mim! <3