Meu voo saiu de Doha, no Qatar, às 2h25 da manhã e às 13h30 pousou no Aeroporto Internacional de Bangkok. Passei 5 dias pela capital da Tailândia, onde conheci diversos templos, prédios modernos e comi várias coisas bem gostosas. Vem com a gente conferir o que fazer em Bangkok?!
Sumário
Ainda durante o voo, a companhia área (Qatar Airways) entregou para todos os passageiros um papel que devia ser preenchido e entregue na imigração junto com o passaporte, com algumas perguntas bem simples, como: nome, número do passaporte, de onde está vindo, endereço de onde vai ficar na cidade, qual a duração da viagem e qual o próximo destino.
Geralmente quando visitamos algum país, saímos do avião e vamos direto para a Imigração, porém, todos os brasileiros que desembarcam na Tailândia devem fazer um procedimento antes.
Ao desembarcar, todos devem seguir até o guichê do Health Control (Controle de Saúde) e apresentar: o passaporte, um formulário que eles entregam ali mesmo para ser preenchido, o formulário que entregaram no voo e o Certificado Internacional de Vacina da Febre Amarela (este é um item obrigatório para entrar no país).
O procedimento ali é bem simples, só vão conferir se você está com a vacina em dia, carimbar o formulário atestando que sua saúde está ok e pronto, podemos seguir para a imigração. Esse procedimento deve ser feito todas as vezes que você entrar na Tailândia.
A Imigração estava gigantesca, fiquei quase 1 hora na fila até chegar na minha vez. Entreguei o passaporte e o formulário e não me fizeram nenhuma pergunta. Apenas carimbaram o passaporte e falaram: Bem vindo à Bangkok!
Depois do Health Control e da Imigração, peguei minha mala na esteira, fui para a área de desembarque e procurei uma casa de cambio para trocar dinheiro. Resolvi trocar no Aeroporto mesmo (1 dólar americano estava o equivalente a 28,58 baths).
Peguei um metrô, no aeroporto mesmo, e fui em direção ao hostel que havia reservado, no centro da cidade. Um trajeto bem tranquilo.
Cheguei no hostel, fiz check-in, tomei um banho resolvi dar uma volta na cidade, afinal, só teria mais 3 dias e meio para conhecê-la. Bem perto do hostel estava o Wat Phrayayang, que é um templo bem pequeno, usado apenas pela comunidade local, dei uma olhada apenas por fora e segui até o Wat Saket e o Golden Mount. A entrada custou 50THB (preço de outubro/ 2019) e a vista de lá de cima é bem bonita.
Depois, fui procurar um lugar para comer. A ideia era jantar no restaurante da Jay Fai, que ficou bem famoso após a série “Street Food” (Comidas de Rua) da Netflix. Mas, quando cheguei em frente ao restaurante… fechado para férias. O local só abriria novamente no dia que eu não estaria mais em Bangkok (já tenho um motivo para voltar! haha).
Bem ao lado do restaurante fechado, havia uma fila gigantesca para entrar em um outro restaurante. Resolvi ficar por ali mesmo, de tanta gente esperando, a comida devia ser ótima, né?. Tratava-se do restaurante Thip Samai, que ganhou uma estrela Michelin por seu pad thai. Fiquei aproximadamente 1 hora fila até chegar minha vez. Pedi o prato ganhador da estrela e… estava realmente MUITO BOM! Sem dúvidas o melhor pad thai que comi durante toda a viagem.
Depois de comer peguei um Grab (o uber da Ásia) até o hostel e fui descansar, o jetlag estava bem forte.
O segundo dia foi praticamente todo destinado a conhecer os principais templos da cidade: Grand Palace, Wat Pho e Wat Arun.
A primeira parada foi o Grand Palace, que foi construído em 1782 e foi, por 150 anos, a residência do rei e a sede administrativa do governo da Tailândia. Para chegar lá a melhor maneira é ir a pé, grab, ou moto-táxi (resolvi testar essa opção, que é uma verdadeira aventura).
Não é permitido a entrada no templo de shorts, roupas mostrando os ombros e nem vestidos ou saias. Eu estava de shorts, mas, na frente da entrada principal do Grand Palace haviam vários vendedores que vendiam calças típicas da Tailândia bem baratas. Comprei uma, vesti e segui para a bilheteria.
LO-TA-DO. Muito cheio mesmo. O ingresso custa 500THB (preço de outubro/ 2019), um pouco caro. Mas da para imaginar o tanto de gente a mais que teria se o preço fosse menor? Seria impossível andar e conhecer o local.
Fiquei entre 2 a 3 horas andando por todas as instalações do Palácio, e tirando centenas de fotos. Cada escultura, cada detalhe, cada prédio era motivo para um novo clique.
São vários templos dentro do complexo, e o principal é o Wat Pra Kaew onde está o Buda de Esmeralda, feito em uma única pedra.
Atrás do Grand Palace há uma feirinha de rua, onde vendem diversas frutas, sucos, água, além de calças e lenços para quem for visitar os templos. Tomei uma água de coco. Estava muito calor.
O próximo templo visitado foi o Wat Pho, mais conhecido como: o templo do Buda reclinado ( o Buda possui 46 metros de comprimento). Algo bem interessante, é que a milhares de anos atras, se acreditava que o Wat Pho era o centro do continente.
Diferentemente do anterior, este templo estava relativamente vazio. O ingresso custa 200THB (preço de outubro/2019) e te dá direito a visitar todas as instalações e a uma garrafinha de água.
No Wat Pho haviam vários mongezinhos passeando, rezando e conhecendo o templo. Fiquei um tempo por ali vendo como eles se “comportavam”, até a hora que um deles veio na minha direção com um celular, apontando que queria uma foto. Depois, o monge que estava organizando o passeio com as crianças me disse que ele achou engraçado eu estar com uma camiseta da mesma cor que a roupa dele, por isso quis uma foto.
Saindo do Wat Pho, procurei um lugar para almoçar. Bem na frente do templo haviam diversos restaurantes. Comi por ali mesmo, um prato chamado Guay Tiew Kua Gau Hed Hom, indicação do garçom (porque eu não estava entendendo nadaaaaaa do cardápio haha)
Depois, segui até o um “mercado de porto”, bem perto dali, com varias barraquinhas que vendiam de tudo: souvenires, comida, frutas e bebidas. É neste mercado que sai um barco, que atravessa o Rio Chao Phraya, até o Wat Aron, outro templo bem importante para a cidade.
Fiquei um tempo pelo Wat Aron. Para entrar, o ingresso custa 50THB (preço de outubro/ 2019) e podemos conhecer o templo, onde haviam vários monges rezando, e o mausoléu.
Peguei o barco de volta para o outro lado ( cada trecho custou 4THB) e segui em direção à Khao San Road, a rua, ou uma das ruas mais conhecidas de Bangkok. A caminhada foi longa, mas, é possível pegar um tuk tuk ou um táxi/ grab até o local. No caminho, passei em frente ao National Museum of Bangkok (Museu Nacional de Bangkok), mas não entrei.
Se a ideia é comer comidas diferentes esta é a rua! Há várias barraquinhas que vendem de tudo: jacaré, escorpião, grilo, frutos do mar, arraias, moluscos etc. Me falaram que são comidas para chamar turistas e que os moradores locais não comem mais este tipo de comida. Se eu experimentei? Não mesmo! Preferi comer um pad thai, em um dos diversos restaurantes por ali.
Além de várias barraquinhas, bares e restaurantes, nesta rua há diversas lojas de souvenires e casas de massagem. Um pouco mais tarde, a Khao San, fica lotada. Uma verdadeira loucura. São centenas de turistas, bares tocando músicas bem alto e vendedores gritando querendo vender seus produtos. Não pode faltar no roteiro.
Andei a Khao San de ponta a ponta, comi e depois voltei para o hostel descansar. O segundo dia foi bem cheio.
Outra rua bem famosa para ir à noite é a Soi Cowboy, onde foi filmado o filme: Se beber não Case.
Acordei e fui em direção à Chinatown. No caminho, passei em frente à Estação Central de Trens, um dos cartões postais da cidade, com uma fachada bem interessante.
Bem perto da estação, vi o Wat Traimit Wittayaram, o templo do Buda Dourado. O ingresso para subir e ver a estátua do Buda custou 40THB (preço de outubro/ 2019).
Atrás deste templo esta Chinatown Gate, o portal que marca a entrada do bairro chinês.
Em Chinatown, vi um templo chines no hospital Samutivej e andei pela rua Yao Warat Rd, que possui varias lojas de tudo que você imaginar, além de diversos restaurantes. Nesta rua havia varias entradas para diversas “vielas”. Motos e pedestres disputando espaço em uma área bem apertada. Um caos, mas vale a pena conhecer.
Como fiquei em dúvida de onde ir após conhecer o bairro chinês, fiquei andando sem rumo e cheguei ao The Old Siam Plaza, um shopping center, onde aproveitei para almoçar.
Bem perto do shopping, estava o Giant Swing e o templo Wat Suptrat, que estava em restauro.
Por último, passei pelo Bangkok City Pillar Shrine, que fica praticamente em frente ao Grand Palace. Um templo bem interessante, bem legal para tirar algumas fotos.
Já quase à noite, voltei para o hostel tomar um banho e sai para jantar. Fui até o Thai Town Bkk, um local com diversos restaurantes e bem baratos. Comi um prato de frango e arroz com castanhas.
A primeira para do 4º dia foi o Victory Monument, e depois passei no Century Shopping. Ali perto fica o King Power Rangnam, um free shop fora do aeroporto.
Passei no BACC – Bangkok Art and Culture Center, um museu e centro cultural. O interior do museu me lembrou muito o museu Guggenheim de New York, com sua rampa em curvas e várias exposições pelo caminho.
Em frente ao Museu, do outro lado da rua, esta o MBK Shopping, com vários cenários para tirar foto na sua área externa. Aproveitei para tirar foto com um cachorrão. Esta é uma região com é muitos shoppings, praticamente um do lado do outro. Se a ideia é fazer compras em Bangkok, este é o lugar!
Saí do shopping e continuei andando ate o King Power Mahanakhon, o prédio mais alto da Tailândia, com 78 andares de 314 metros de altura. Fiquei umas 2 horas por ali. Cheguei antes do por do sol e fiquei até a ver a cidade toda iluminada. Muito legal mesmo!
Sai de la e passei em frente ao Unicorn Cafe, uma cafeteria toda colorida que foi feita inspirada nos unicórnios, mas já estava fechada. Depois segui ate o Hard Rock Cafe, localizado na Siam Square. Resolvi jantar por ali mesmo (estava com vontade de comer hambúrguer, depois de tanto pad thai, haha).
Este era o último dia em Bangkok. À tarde pegaria um voo até Chiang Mai, no norte do país. Acordei, deixei todas as coisas prontas e fui conhecer o último templo que estava na minha lista.
Foram aproximadamente 40 minutos caminhando do hostel até o Wat Benchamabophit. O ingresso para conhecer o interior do templo custa 50THB (preço de outubro/ 2019). Fiquei um tempo por ali, tomei um sorvete de coco com tura (bem gostoso), e voltei para o hostel pegar a mala e ir para o Aeroporto.
Caso você tenha o dia inteiro livre, outras opções de passeios para se fazer são: o Mercado Flutuante Damnoen Saduak Floating Market, que fica à aproximadamente 100km do centro de Bangkok, ou o o Amantawa, outro mercado flutuante à 90km da cidade, ou a cidade histórica de Ayutthaya, que foi a segunda capital da Tailândia, depois de Sukhothai e antes de Bangkok (um bate e volta de um dia inteiro).
Após o almoço peguei o voo, mas Chiang Mai é assunto para um próximo post! Fique de olho!
Bangkok é uma cidade bem grande, com centenas de opções de hospedagem para todos os tipos de pessoas e bolsos. Separei neste post algumas opções de hospedagem, todas linkadas para o Booking, onde podemos ver mais informações e preços.
Hotéis 5 estrelas: Millenium Hilton Bangkok, Pathuwam Princess Hotel, Ascott Sathorn Bangkok, The Westin Grande Sukhumvit, e Carlton Hotel Bangkok Sukhumvit.
Opções de hotéis 4 estrelas: Grand Swiss 11 Sukhumvit, Chillax Resort, Evergreen Place SIAM, Novotel Bangkok e o Asia Hotel Bangkok.
Hotéis 1, 2 e 3 estrelas: Ibis Bangkok Siam, Ibis Riverside, Khaosan Palace Hotel, Ibis Style Khaosan Viengtai e o D&D Inn Khaosan.
Hostels: Yim Yam Hostel & Garden (me hospedei neste hostel e gostei bastante, próximo ao metro e de fácil acesso à vários pontos turísticos da cidade), The LOL Elephant Hostel, CHERN Hostel, Zuzu Hostel e o 2Sisters Hostel.
Brasileiros não precisam de visto para visitar Bangkok, se estiverem a passeio e forem ficar por até 90 dias.
Mais uma dica: Vai para a Bangkok? Não deixe de fazer o seguro viagem. A Ásia é responsável por um dos maiores acionamentos de seguro, geralmente por pessoas passando mal devido a alimentação. A Seguros Promo sempre tem ótimas promoções, e por esse link, tem desconto. 🙂
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Bom, essas são algumas dicas do que fazer em Bangkok. E você já conheceu ou quer conhecer o lugar? Curtiu? Compartilhe sua experiência conosco.
Hasta luego e até o próximo post.
Diego Arena
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Veja os comentários
Não conhecia esse Kink Power Mahanakhon e ja coloquei no meu roteiro. Valeu demais a dica
O king Power Mahanakhon é um dos mais novos pontos turísticos de Bangkok.
Não é uma atração muito barata, mas o visual lá de cima é incrível e vale muito a pena. Eu fiz um texto sobre minha visita no prédio, dá uma olhada:
https://www.umaviagemdiferente.com/king-power-mahanakhon-o-predio-mais-alto-da-tailandia/
Que demais esse roteiro!! To louca pra conhecer Bagkok e seus templos maravilhosos, principalmente o Wat Pra Kaew. Apaixonada pelas imagens. Obrigada por compartilhar.
Que legal! Você vai amar a cidade! Bangkok é incrível!
O Wat Pra Kaew é um templo lindo, e bem desconhecido pelos turistas, embora estar bem próximo a diversos outros famosos, que atraem milhares de turistas. Foi um achado! :D
Fiquei espantada que voce chegou e ainda consegiu dar um role hehehehe
O Grand Palace é lindissimo, sera que em outras datas é mais vazio? Sempre vejo videoa de la lotado rsrs
E eu te endento qrendo comer hamburger rsrsrs
Eu não consigo não aproveitar o máximo. Cheguei bem cansado mas só conseguia pensar: eu preciso ver algo ainda HOJE hahaha.
Então, eu acho que o Grand Palace é sempre bem lotado, a dica que me deram é ir bem cedo, mas mesmo assim vai encontrar uma galera por la...
Adorei o seu roteiro. Bangkok é realmente incrível, fiquei com vontade de ver todo este colorido pessoalmente.
É demais! Tenho certeza que quando for vai adorar a cidade e todas suas cores :D
Muito bom o texto sobre o que fazer em Bangkok, lugar lindo. Obrigada por compartilhar.
Obrigado! Fico feliz que tenha gostado :)